Você sabe a diferença entre locação, comodato, leasing e financiamento?
As pequenas e médias empresas estão sempre enfrentando muitos desafios e, por isso, é preciso que os empresários estejam atentos às novas tendências e adotem uma gestão enxuta ― capaz de garantir mais competitividade diante de um mercado difícil.
Essa gestão deve estar embasada em um planejamento estratégico completo, voltado ao crescimento dos negócios. Para tanto, é fundamental investir na modernização da infraestrutura, em novas tecnologias, no treinamento dos funcionários e no aumento da produtividade geral.
Porém, também é importante reduzir custos, racionalizar recursos e, claro, controlar os níveis de endividamento. Por isso, alternativas como a locação, o comodato, o leasing e o financiamento passaram a ser utilizadas com mais frequência.
Mas para tomar decisões acertadas e não colocar em risco as finanças, é preciso conhecer detalhes sobre essas opções. Confira a seguir.
Locação
Essa modalidade está se tornando um importante nicho da economia do país e muitos fornecedores já estão se especializando, principalmente em segmentos que demandam grandes quantidades de dinheiro ― e que estariam distantes da realidade das PMEs.
Assim sendo, os setores de segurança predial e de condomínios se beneficiam da locação de infraestrutura. Da mesma forma, os setores rodoviário e hospitalar também fazem uso da locação, para suprir a necessidade de uma infraestrutura mais robusta.
O contrato de locação prevê que o locador ceda ao locatário o uso de um bem móvel ou imóvel, contando, inclusive, com a prestação de serviços por um prazo previamente combinado e mediante o pagamento de um aluguel.
No entanto, ser locatário de equipamentos requer alguns cuidados como: se o equipamento sofrer algum dano por mau uso, é obrigatória a substituição pelo cliente.
Porém, se durante o período de vigência do contrato o equipamento não sofrer danos por mau uso, a substituição é feita sem custo pelo locador.
Assim, a locação permite que todas as empresas tenham acesso a tecnologias atuais, mesmo sem o capital necessário para a compra. Com pequenos desembolsos mensais, o empresário consegue otimizar seus processos, mantendo a eficiência e a qualidade da operação.
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Comodato
O comodato oficializa o empréstimo gratuito de bens não consumíveis ― tais como propriedades, terrenos e equipamentos. A única obrigação de quem recebe esse empréstimo é devolver o item ao dono dentro do prazo acordado e nas condições originais.
Algumas situações são bastante comuns, como o comodato de aparelhos celulares, realizados pelas operadoras de telefonia. As empresas passam a utilizar os aparelhos pagando apenas pelos planos de dados e ligações. Outro exemplo clássico é o comodato de freezers e geladeiras, concedido pelas cervejarias aos bares e restaurantes.
Nesse formato, quem empresta é chamado de comodante e quem recebe, de comodatário. As disposições sobre esse tipo de contrato estão mencionadas nos artigos 579 e 585 do Código Civil Brasileiro.
O comodato modal (ou comodato oneroso) é aquele em que o empréstimo está atrelado a encargos, implicando no pagamento de valores. De fato, essa é uma contradição, pois, por definição, o comodato é gratuito.
Por isso, o tema é controverso e não conta com um entendimento único dos juristas, sendo pauta de diversas jurisprudências, inclusive no Supremo Tribunal Federal.
Leasing
No leasing, a locadora adquire um bem e o aluga para um cliente. Ao término desse contrato, o locatário tem algumas opções: a primeira consiste na simples renovação; a segunda, em providenciar a devolução do item ― nesse caso, pode haver uma cláusula específica sobre a garantia de indenizações ou amortizações ―; e a terceira em comprar o bem pelo preço de mercado ou por um valor residual, definido previamente no documento.
Aliás, essa última opção pode ser mais vantajosa do que o financiamento. Por isso, se a intenção for mesmo a compra, é preciso comparar as duas alternativas.
Basicamente, existem três modelos de leasing: financeiro, operacional e leasing back. No leasing operacional, a locadora cede os equipamentos e é responsável pelos custos de manutenção. Desse modo, o empresário tem mais segurança e previsibilidade sobre os seus gastos.
Já o leasing financeiro se assemelha a um aluguel, mas também permite a aquisição ao final do período por uma quantia preestabelecida. Por fim, o leasing back é útil quando o foco é garantir mais capital de giro. Nessa modalidade, a empresa vende seus bens para uma locadora e, então, passa a pagar uma mensalidade para continuar utilizando essas instalações.
Financiamento
O financiamento é uma dívida contraída pela empresa e considera a incidência de juros, por isso é fundamental que o empresário pesquise bastante.
Existem diversas instituições financeiras que oferecem linhas de crédito empresarial para PMEs. Os bancos comerciais, por exemplo, executam operações de curto prazo para atender, principalmente, às demandas por capital de giro.
Já os bancos de desenvolvimento costumam conceder crédito com prazos maiores, em geral, utilizando repasses de recursos públicos. Nesse contexto, o BNDES é o principal banco de fomento do Brasil, como programas especiais destinados às pequenas e médias empresas.
Entretanto, os governos estaduais também oferecem suporte financeiro, de acordo com regras e condições específicas. Além disso, também é possível buscar ajuda com bancos de investimento e cooperativas de crédito.
Desse modo, é fácil perceber que os financiamentos são indispensáveis para as ações que visam a ampliação do patrimônio. Entretanto, é preciso estudar com cuidado, as taxas de juros e as contrapartidas de cada proposta.
Aplicações e utilidades
Ao conhecer as diferenças entre locação, comodato, leasing e financiamento, o empresário é capaz de avaliar qual a melhor solução para o seu negócio.
Em resumo, é possível dizer que o comodato é apropriado para algumas circunstâncias bastante específicas e sua aplicação acaba sendo limitada a determinadas áreas de atuação.
O financiamento e o leasing são mais indicados para os casos em que a empresa quer consolidar suas riquezas, por meio da aquisição definitiva de equipamentos e infraestrutura.
Mas quando a necessidade desses bens é temporária ou quando há uma exigência por atualizações tecnológicas constantes, a locação passa a ser uma excelente opção. Essa modalidade apresenta outras vantagens importantes, tais como a menor incidência de impostos ― pois não se trata de uma transação regular de compra e venda. Também não há comprometimento do crédito e, em alguns regimes tributários, como no Lucro Real, as mensalidades podem ser abatidas como despesas.
Além disso, a locação viabiliza projetos de expansão e adequação sem a obrigatoriedade de grandes investimentos. E, ao final do contrato, o empresário ainda pode negociar uma renovação com valores muito inferiores aos iniciais ou mesmo o upgrade de máquinas e softwares.
Assim sendo, as decisões voltadas ao crescimento da empresa devem ser tomadas com base em um planejamento mais amplo ― considerando os indicadores de desempenho, o fluxo de caixa, as previsões de faturamento e o comportamento da concorrência.
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